A asma é uma doença comum caracterizada por inflamação crônica e obstrução transitória e potencialmente reversível das vias aéreas. A obstrução é variável e frequentemente reversível, quer espontaneamente quer após recurso a medicação. Manifesta-se geralmente por sinais e sintomas respiratórios típicos: sensação de falta de ar (dispneia), pieira (chamado pelos doentes como “gatinhos”), tosse – geralmente seca – e sensação de aperto no peito (opressão torácica) que podem variar na frequência e em intensidade ao longo do tempo. […] O controlo da asma geralmente altera-se durante a gravidez. Cerca de um terço das mulheres sofrem agravamento dos sintomas, em um terço verifica-se melhoria dos sintomas e um terço das grávidas mantem a asma estável. As exacerbações (ou crises de asma) são mais comuns durante a gravidez, principalmente no 2º trimestre. […] O mau controlo da asma e a presença de exacerbações acarretam muito maior risco para a saúde e vida do feto do que o tratamento da asma por si só. Dito de outro modo, é mais seguro para as mulheres grávidas tomarem a medicação para a asma, do que ter sintomas da doença ou exacerbações. As puérperas e mães a amamentar também devem manter a terapêutica habitual da asma durante o período de amamentação. A abstinência tabágica durante toda a gravidez é fortemente recomendada, tendo em conta que predispõe ao aparecimento de asma na criança. Fonte: https://www.tveuropa.pt/pais/asma-e-gravidez-tratamento-da-asma-nao-deve-parar-na-gravidez/