Devido ao estilo de vida moderno muitas pessoas não conseguem se comprometer com o cuidado da saúde para manter a qualidade de vida. Com o passar dos anos, os sintomas associados aos maus hábitos começam a aparecer e muitas doenças que poderiam ser diagnosticadas precocemente tornam-se mais difíceis de serem tratadas.
O estudo realizado por pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicado no The Lancet Global Health, a primeira pesquisa feita para estimar as tendências globais de atividade física, aponta que mais de um quarto (1,4 bilhão) da população adulta mundial não praticou atividade física suficiente em 2016. Isso coloca essas pessoas em maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), incluindo as cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças respiratórias crônicas e transtornos mentais, que tendem a ser de longa duração e são o resultado de uma combinação de fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais.
De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o 4°país que a expectativa de vida mais cresce. Desta maneira, é importante orientar as pessoas de como manter uma longevidade saudável e conquistar seus objetivos de performance e bem-estar. “O setor de suplementos alimentares apoia a educação para a saúde e promove o conhecimento sobre hábitos de vida saudáveis. Nosso compromisso envolve, além de empoderar o consumidor para fazer escolhas corretas, contribuir para que as pessoas vivam mais e melhor”, declara Synésio Batista da Costa, presidente da Brasnutri.
O nutricionista Rodrigo Loschi explica que além de uma dieta saudável a suplementação pode ajudar a manter a longevidade. “Existem vários estudos que correlacionam as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) adquiridas por hábitos de vida não saudáveis, como o consumo de refrigerantes, sedentarismo, alimentação inadequada, consumo de cigarro e álcool em excesso. Desta maneira, é necessário que a pessoa modifique o seu estilo de vida antes de recorrer ao suplemento alimentar, sempre com orientação profissional”.
A suplementação é capaz de adequar as carências e deficiências nutricionais para promover saúde e qualidade de vida. “A longevidade está relacionada com mudanças no estilo de vida e a suplementação pode ser fundamental em algumas condições. É necessário adequar o tipo de suplemento alimentar de acordo com as necessidades de cada pessoa. Um indivíduo que não consome nenhum tipo de peixe poderá apresentar deficiência na ingestão de Ômega 3 e comprometer a saúde. Um paciente vegano pode apresentar deficiência de creatina, que é importante para manutenção da força muscular e tratamento da sarcopenia”, orienta o especialista.
Nas próximas décadas, conforme declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a população mundial com mais de 60 anos vai passar dos atuais 841 milhões para 2 bilhões até 2050. Rodrigo Loschi fala que a suplementação para este público também é importante. “Já os idosos, na maioria dos casos, apresentam comprometimento na deglutição e baixo consumo de proteína, que pode acelerar a perda do tecido muscular e comprometer a sua autonomia para andar, subir e descer escadas. É fundamental o acompanhamento multidisciplinar para o consumo dos suplementos alimentares”, completa. Fonte: http://jornaldiadia.com.br/2019/2019/11/26/como-os-suplementos-alimentares-atuam-na-longevidade/