Segundo ela [Tatiana Galvão, diretora de comunicação da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia], é a forma mais grave da asma que pode causar ataque súbito acompanhado com parada respiratória. “Na maioria dos casos de asma fatal, os sintomas aparecem com mais de um dia de evolução e se devem à associação de fatores como falta do uso de medicamentos de controle (os corticoides inalatórios), falta de adesão ao tratamento e de consultas regulares com o médico para seguir um plano de ação em caso de crises”, conta a diretora. Tatiana conta que a doença é gerada por fatores externos (alérgenos). “Os mais comuns são: inalação de poeira, mofo, fumaça e produtos químicos como tintas, perfumes e aerossóis; mudança brusca de temperatura; tempo frio; tempo seco; umidade; resfriados ou gripes; exercício físico e stress”. […] No Brasil, estimativas do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) apontam para uma prevalência de cerca de 20 milhões de pessoas, ou aproximadamente 13% da população, incluindo adultos e crianças. No Brasil, a asma é a quarta principal causa de internação, com mais de 140 mil hospitalizações por ano e 2.477 mortes em 2017, de acordo com o Datasus.[…] Fonte: