Estima-se que 20 milhões de pessoas no Brasil, entre adultos e crianças, têm asma; destes, de 5 a 10% são asmáticos graves. Na maioria das vezes, a asma grave é uma evolução do quadro que já foi leve ou moderado. A falta de acesso ao tratamento e de consciência sobre a importância de dar continuidade a ele são uns dos motivos que provocam a gravidade da doença. Alguns casos, no entanto, têm uma inflamação diferente no pulmão, mais intensa, e desenvolvem a asma grave direto. O diagnóstico desse tipo é feito conforme a resistência do paciente ao tratamento tradicional. “Começa com o corticoide inalatório, mas se só com ele não controlou, entramos com o broncodilatador, que pode ser associado ao corticoide. Se mesmo assim não controlou, o paciente deve seguir para os medicamentos via oral ou intravenoso, como os antileucotrienos e os imunobiológicos, explica João Carlos Elias Rio, pediatra e endocrinologista pelo Hospital das Clínicas de São Paulo. Passar por todas essas etapas significa que a asma seja grave. […] “É como os hipertensos, infelizmente as pessoas se adequam, se adaptam a ficar mais limitado ao invés de tratar. Se antes ele jogava futebol, agora ele vive no sofá, se antes subia escadas, agora só vai de elevador. Isso não é normal”, diz Rio. E isso não é só no caso de quem tem a doença grave, já que qualquer tipo da doença pode se tornar potencialmente fatal, se for mal tratado. […] Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/08/16/como-saber-se-a-sua-asma-e-grave-os-cuidados-sao-diferentes.htm