Estima-se que aproximadamente 463 milhões de adultos em todo mundo estejam vivendo com o diabetes. O dado referente a 2019 foi divulgado pela Federação Internacional do Diabetes, que ainda revela outro índice assustador: em 2045, esse número deve chegar a 700 milhões (entre indivíduos de 20 a 79 anos). Além disso, o número de mortes provocadas pelo diabetes já ultrapassou as de óbito por HIV e câncer, chegando 4,5 milhões. Sendo que a maior parte da população afetada reside em países de baixa e média renda (aproximadamente 79% dos adultos diagnosticados com a doença).
Outro dado alarmante refere-se ao índice de adultos que vivem com a doença sem saber. De acordo com a entidade, 1 a 2 duas pessoas não sabe que tem diabetes e a falta de tratamento adequado pode trazer inúmeras complicações a longo prazo como acidente vascular cerebral, infarto, falência renal, cegueira, amputação dos membros, podendo ainda levar a morte do paciente. Um recente artigo publicado pela revista inglesa “The Economist” revela que um dos principais fatores para o aumento do número de diabéticos tem relação direta com o alto consumo de alimentos ultraprocessados e bebidas com açúcar. O texto destaca ainda que os perigos da doença não estão restritos a países pobres. […]
A Sociedade Brasileira de Diabetes alerta para os sintomas iniciais da doença, no caso do tipo 1, que são sede e fome excessivas. Agravando-se para perda de peso, urinar excessivamente, cansaço demasiado, visão embaçada e infecções frequentes. Ainda de acordo com a SBD, no diabetes tipo 2 estes sintomas quando presentes se instalam de maneira gradativa e muitas vezes podem não ser percebidos pelas pessoas. Ao contrário do diabetes tipo 1, no qual os sintomas se instalam rapidamente. Quando o diagnóstico não é feito logo no início nos portadores de diabetes tipo 1, os mesmos podem até entrar em coma. Por isso é fundamental fazer exames com frequência e estar atento a qualquer alteração para evitar agravamento da patologia. […]
